sábado, 18 de abril de 2015

Amor, Eternidade.

Vai amor, não posso mais amar-te
Preciso suportar a saudade
Que tua alma irá deixar.

Vai amor, sai de dentro do meu peito
Dos meus sonhos e desejos
Eles não podem se aprisionar.

Vivemos um amor sincero
Uma paixão de certo
Proibida mas real
E de todos os abraços abertados
E dos carinhos apaixonados 
O teu beijo irei guardar.

Volta amor, embora a razão te queira longe
Meu coração te buscar não sei onde
Voltando sempre ao teu olhar.

Volta amor, te peço não vá embora
O destino eu faço agora
Eu pago o preço por te amar.

Continuaremos vivendo
Essa paixão tão confusa
E alimentando nossos corpos ao luar.
E se Deus nos condenar
Por nossas vidas a pagar
Por esse amor, Ele ainda irá 
Abençoar.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

...

Quando você me apareceu
Tudo em mim ficou tão triste
Porque entrastes sem bater
Criando uma paixão que agora existe


Essa tristeza que não sei 
Esconder os sentimentos tão vivos
E por não saber se é sem querer
Que nos tornamos tão queridos


Todo dia me pergunto
O que fazer com você
Minha resposta vem na tua Beleza
Quando vc me diz:
- Quero ser sua princesa


E quando me olhas
O sem sentido fica com sentido
Me fazendo pensar 
Que meu paraíso está contigo
E então repouso 
Em teus braços preso nos teus laços.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Sabe, hoje, uma abelha, um mosquito, ou o que quer que seja, daqueles pequenos mas que fazem um barulho danado, belisca minha mente em forma de pergunta. Ele indaga-me as razões de terem ocorrido tantos desencontros frutos de um encontro. Ainda formulo uma resposta satisfatória para que ele por fim se satisfaça e procure outra cabeça para zumbir. Porém o fato é que ainda não possuo tal resposta.
Não sei ao certo, mas desconfio que continuarei a ouvir esse zumbido por muito tempo, simplesmente porque talvez jamais conseguirei responder ao meu amigo barulhento.
É certo que em algumas vezes me arriscarei na resposta, direi que foi falta de compreensão, falta de confiança, falta de maturidade, falta de tempo, entre outras tentativas vãs. Mesmo assim meu caro zumbidor, mesmo sem acreditares nas minhas tentativas de justificar o problema, terás que me ouvir ao menos em uma coisa, já que te ouço importunadamente.
Se tu estas dentro da minha mente tirando sarro com o meu presente, então conheces bem, até porque não é a primeira vez que me visitas, a mim próprio. Saberás que o pior veneno é a mentira, que vai contaminando aos poucos devagarzinho até por fim matar, ou pior, o corpo se acostumar com a substância e aprender a viver com ela.
O que?
O que disse?
Se o amor não pode desintoxicar o corpo nefasto? Infelizmente meu caro inseto, o efeito é certamente o contrário, o amor pode acelerar o processo de intoxicação, já que ele aumenta o fator Decepção. E qual seria a solução, me perguntas? Bem, a exterminação desse tipo de substância depende do próprio corpo que a produz, apenas ele é capaz de purificar a si mesmo e estar livre desse tipo de “hábito”. E é claro, deves saber muito bem, que esse mal quando não combatido vem acompanhado de outros tão fortes quanto, como a injustiça, a criação de falsos.
Bem meu novo velho companheiro, para não me alongar o tanto quanto devo, e deixar que você continue esse seu árduo trabalho de zumbir, sabe aquele amor que julgavas ser a solução para o mal que te citei anteriormente? Quando deixares minha cabeça, faz-me um favor. Vai e espalha por outras que o amor não é coisa boba, que sim, ele poderia servir de antídoto se não fosse tratado como um brinquedo, um souvenir qualquer. Vai e propaga na tua barulheira que o amor só necessita do significado de uma palavra às vezes simples para se tornar algo quase divino e definitivo,
Respeito.


quarta-feira, 20 de março de 2013


Ei colibri,
porque chegaste a mim de mansinho?
Tão leve quanto a pluma no teu ninho.

Ei colibri,
porque cantaste ao meu ouvido?
doces canções que jamais tiveram existido.

Ei colibri,
porque me destes tantos carinhos?
Se na vida já sabias que não estarias em meu caminho.
Porque me mostrasse o teu cardeal, e todos os teus afáveis familiares?
Se fizestes de todos eles ouvidos para tuas canções incontestáveis.

Ei colibri,
porque não deixas ninguém ouvir meu canto?
tens medo que se revele algo aos prantos?

Ei colibri,
porque compões canções que não existem?
De que adianta enaltecer-se com músicas
sem partituras,
inexpressíveis?

Cumpriste tua missão colibri?
Contete estas com toda tua obra?
Satisfação já sentes com toda a platéia a te aplaudir, nas tuas canções inquestionáveis e que no fundo, talvez, até te façam sorrir, colibri.

Mas ao menos, quer seja mais,
Fizeste-me feliz, colibri.
Quando tenho a certeza que jamais cantarei igual a ti.
Colibri.

Queres ir?
Vai, voa no céu mais azul.
Atravessa todos e campos e mares que vierem a surgir.
Porém, não te esqueças de que amor por ti, senti.

Mas enfim, terás colibri, a um outro colibri.


(D.A)


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onde?


Onde estas??
Por qual razão tens fugido de mim?
Já a algum tempo nem me dei conta.
A tua presença não vejo nem mais uma ponta,
Nem uma sombra, enfim.

Mas confesso,
Que tenho andado tão disperso.
Não escondo, 
Sou honesto.
Por isso não diminuo nem um ponto
Da minha culpa nesse aspecto.

E agora que percebo minha falha
Sinto o quão corroído me encontro,
Do estrago dessa tua falta
Um pouco órfão, talvez, desse desencontro.

E agora?
Agora, tenho desejos.
Desejos de tê-la de volta
De mergulhar no teu infinito mar
De te fazer os meus apelos
De emaranhar-me na tua incerteza que me molda
De sentir-me novamente dentro do teu, e meu, lar.

Diga-me, por favor
Onde posso novamente provar 
Da tua inebriante alegria
Que sempre me aquece com seu calor
E convida-me como outrora a bailar
A laçar meus braços em volta de ti
Olhar em teus olhos com fervor
E sussurrar-te:
-Como é bom revê-la minha dama, poesia.

D.A.



domingo, 23 de dezembro de 2012

Interrogações

Algumas vezes na minha vida deparei-me em situações de autointerrogação para com o divino mediante ações incômodas efetuadas por terceiros. "Senhor porque fizeste o fraco e o forte?" "Senhor porque permites a imposição sobre o subjugado?"
"Senhor porque não exilas a incompreensão?"
"Senhor porque o sofrimento é necessário?"
"Senhor porque os justos são açoitados pela malevolência?"
"Senhor porque a vaidade apaga numa sombra o bem apenas necessário"?
"Senhor porque o cinismo engole como um animal voraz a verdade?"
"Senhor, porque não deixas de lado tua vaidade e te redime na humilde humanidade alvejando tua alma?"

"Filho, a minha justiça... é para ti!"
D.A




quinta-feira, 15 de março de 2012

Madrugada

Madrugada de silêncio
O que desejas que eu lembre?
Respondeu a madrugada:
-Não precisa se esforçar...


Estava aqui tão ressacada,
Mas me fizeste lembrar...
Lembrei-me de um carinhoso que me apareceu, mais sereno do que eu,
Me encanta sem cantar


-Estais tu apaixonada?!
Indagou a madrugada, e eu não soube me explicar
Só sei que quando fecho os olhos
Me vem logo seu sorriso,
Seu olhar,
SUA CANÇÃO
Me vem uma saudade misturada com a vontade de junto ficar...


Ficar te olhando nos olhos
Até me envergonhar
Ficar te olhando nos olhos até você me dar no teu silêncio o beijo mais intenso
Pra gente se apaixonar!



J.Mariana